Pode-se meditar, a priori, que não há várias pessoas no universo a quem possa interessar a ciência. Talvez, Jordi Pereyra (Guimarães, 1990), licenciado em Engenharia Mecânica pela Universitat Politècnica de Catalunya, pensava até pouco tempo atrás o mesmo. Mas o dia em que decidiu fazer seu respectivo website de divulgação científica, obviamente este raciocínio, no caso de tê-lo, se lhe foi diluindo-se como um torrão de açúcar em uma xícara de café.
E não é pra menos, é que ‘Ciência de Sofá’, assim sendo se chama o website, tem atualmente mais de 185.000 seguidores na rede social Facebook. Com estes guarismos, quase foi gratidão a esclarecer de uma maneira explícito em um livro a história da Astronomia.
daí nasce ‘O Universo numa xícara de café’. Lendo seu livro, tem-se a comoção de que ele esconde uma crítica à comunidade. Como se você acreditasse que o que nele se explica deveria agora ser sabido pro cidadão médio. Você poderá ser. Às vezes, o nosso sistema educacional tende a fazer uma enumeração de coisas que você deve saber, entretanto ninguém te explica por que estas coisas são como são. E o livro pretende-se combater isso. Tenta esclarecer não só que existem buracos negros ou as galáxias, todavia também por que sabemos que existem, a origem.
No desfecho, o que eu queria era que as pessoas soubessem como dá certo o processo científico, como sabemos que uma coisa é verdadeira ou não. A ciência é conhecimento, e o entendimento nos socorro a evoluir e, em tempos de seca, a sobreviver. Os egípcios, que previam todo as cheias do Nilo, em consequência a uma estrela, o sabiam bem. Exato. Sabiam que no momento em que Sirius apareceu no céu a noite estava por perto. O erro que cometem é que achavam que era razão-efeito, no momento em que era pura coincidência.
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Mas a Astronomia, como mesmo, começou em vista disso: estudando os ciclos, que seguiam os astros para poder prever o que aconteceria no futuro. E embora as conexões que se estabelecem não fossem bem sucedidas, ao menos, está motivando as pessoas a observar o céu. Junto a coincidência com a causalidade. Sim, chegaram a transformar a Síria em ‘Sopdet’, a deusa da abundância, já que o rio o dominava tudo e trazia nutrientes pra terra.
Acho que a trajetória pra o conhecimento tem estes pedágios, que uma pessoa acabe utilizando representações para esclarecer as coisas que por este instante não têm definição. Algo desta maneira ocorreu com os babilônios, inventores da astrologia. Eles foram um passo além. Se lhe morreu o rei, reparando em como estava o céu naquele instante.